Walter Longo e José Luís Tavares na obra O Marketing na Era do Nexo afirmam: “No mundo empresarial é impossível ser bem-sucedido em qualquer ramo de atividade se não tiver um olho no produto, outro no mercado e o terceiro na concorrência.”
O problema é que atualmente as mudanças em quaisquer destes três elementos são excessivamente frequentes. A tal ponto que premissas como a afirmação de que o cliente tem sempre razão, deve ser analisada com cuidado, porque os consumidores nem sempre sabem o que querem, “simplesmente porque não sabem o que podem querer”.
Diante desta nova realidade mutante, o marketing vem passando por uma evolução marcante. Novos conceitos surgem, como o Marketing 3.0, o marketing digital também designado como marketing de conteúdo.
Neste contexto, afirmam os mesmos autores, é cada vez mais importante encontrarmos alguém que não necessariamente tenha a resposta para todas as perguntas, mas que seja capaz de saber onde olhar para buscá-las.
As empresas são obrigadas a estar sempre em movimento. Por isso os mesmos autores afirmam: “Num período de constantes mudanças, quanto mais fixo você for, mais paisagem você é e menos atenção você tem”.
Philipe Kotler define os 10 credos do Marketing 3.0:
O marketing de conteúdo utiliza a Internet e é uma maneira de engajar seu público-alvo e fazer crescer sua rede de clientes e potenciais clientes através da criação de conteúdo relevante e valioso, atraindo, envolvendo e gerando valor para as pessoas de modo a criar uma percepção positiva da sua marca e assim gerar mais negócios.
Em uma série de crônicas, Mario Persona propõe estratégias criativas e inovadoras, entre as quais: “Vender é um processo que deve despertar o interesse do cliente, cujo problema você conseguiu identificar. O passo seguinte é colocar o problema em uma lente de aumento e revelar detalhes que nem ele percebera. Depois oferecer a solução”.
Ou ainda: “Entre você e o cliente existe um universo de sonhos, expectativas e experiências separando os dois mundos. O seu e o dele. Uma distância tão grande que, para transpô-la, é preciso dar a volta por trás. Enxergar anseios escondidos sob a pele da nuca”.